Para lux
A vida diz-nos assim, corre, sente, vibra, ri, sorri,
solta as gargalhadas, até que os pulmões não tenham ar residual, até que os teus músculos se desdobrem em cãimbras,
absorve toda a luz, até que a íris se derreta, até que expludas.
A vida exige que as pernas nos suportem sobre a terra, por vezes quais marionetas, para um novo dia, em nome de todos os momentos que não queremos (nem podemos!) perder,
acorda-nos, às vezes de noite, para nos lembrar que os pesadelos existem, em nome do sonho,
empurra-nos pelos meses e anos "sem fio", em nome de si própria.
A vida dá-nos pessoas que ficam para sempre, que a ultrapassam, que fazem pouco dela, que se riem da fragilidade de que somos feitos, que se transformam em substância incorpórea entranhada, no nosso corpo, no nosso cheiro, na nossa alma.
A todas essas pessoas que se entranham umas nas outras, o meu elogio.
Ao Xavier, o meu amor e toda, toda a minha esperança.
27.6.05
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1 comentário:
Só agora percebi...
É cruel perder alg. Dilacerante qd essa pessoa está no pico da vida. Eu sei. Infelizmente sei.
N há nada a dizer nestas alturas, a n ser que se agarrem às vosssas crenças (sejam elas de q natureza forem)....
fiona bacana
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