Minha terra bruta
a poeira que os insectos te levantam
brilha na sombra das árvores
e as borboletas brincam aos pares
nas tuas folhas.
O teu verde alado
resiste à incandescência dos graus crescentes
que mudam a cor da luz;
a pele arde e transpira
repousando ao fim do dia
sob o céu sereno,
cheio da tua altitude.
Minha terra bruta,
onde o som das palavras se transforma,
alteram-se todos os sentidos
e a vida dilui-se na pacatez das tuas horas
ao ritmo das notas suadas no relógio da igreja.
Terra bruta,
arrancas a animalidade da alma
e apaziguas o desassossego.
Violentas os poros
e acalmas o ser.
a poeira que os insectos te levantam
brilha na sombra das árvores
e as borboletas brincam aos pares
nas tuas folhas.
O teu verde alado
resiste à incandescência dos graus crescentes
que mudam a cor da luz;
a pele arde e transpira
repousando ao fim do dia
sob o céu sereno,
cheio da tua altitude.
Minha terra bruta,
onde o som das palavras se transforma,
alteram-se todos os sentidos
e a vida dilui-se na pacatez das tuas horas
ao ritmo das notas suadas no relógio da igreja.
Terra bruta,
arrancas a animalidade da alma
e apaziguas o desassossego.
Violentas os poros
e acalmas o ser.
Foto: Isabel Pereira Gomes_Nogueira, Bragança_Agosto 2007
1 comentário:
This is a beautiful photo...so haunting. Do you have the poem in English?
Enviar um comentário